sexta-feira, 4 de abril de 2014

Francisco José Viegas


Escritor, editor e jornalista nascido no Pocinho em 1962. A sua obra é composta por poesia, romance e crónicas, entre outros géneros. Escreve no Correio da Manhã e dirige a editora Quetzal e a revista Ler. Desempenhou o cargo de secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional (2011-2012).


Os 10 Melhores

São os filmes da minha vida — não os melhores da história do cinema, acho eu...

Ø  Amarcord [1973, de Federico Fellini]
Ø  A Palavra [Ordet, 1955, de Carl T. Dreyer]
Ø  Vertigo – A Mulher Que Viveu Duas Vezes [Vertigo, 1958, de Alfred Hitchcock]
Ø  O Padrinho [The Godfather, 1972, de Francis Ford Coppola]
Ø  O Homem Tranquilo [The Quiet Man, 1952, de John Ford]
Ø  Forte Apache [Fort Apache, 1948, de John Ford]
Ø  O Homem Que Matou Liberty Valance [The Man Who Shot Liberty Valance, 1962, de John Ford]
Ø  Relíquia Macabra [The Maltese Falcon, 1941, de John Huston]
Ø  O Leopardo [Il Gattopardo, 1963, de Luchino Visconti]
Ø  Pulp Fiction [1994, de Quentin Tarantino]



O filme da sua vida: «Amarcord», de Federico Fellini.

Realizador, actor e actriz favoritos: John Ford, por tudo: o céu, os personagens, a beleza oculta. Actores: Robert De Niro e Cary Grant. Actrizes: Natalie Wood.

Personagem que gostava de encarnar se fosse possível "entrar" no ecrã: Philip Marlowe em «The Big Sleep» e em «The Long Goodbye» (não o de Altman, claro).

Filme que mais o marcou no momento do seu visionamento: Dois: «Andrey Rublyov», de Andrei Tarkovsky. Uma beleza raríssima. «Dersu Uzala – A Águia das Estepes», de Akira Kurosawa.

Obra-prima clássica (ou nem tanto) com que embirre particularmente: Obra-prima, de facto, não sei. Mas embirro com musicais (talvez «Streets of Fire» seja o único suportável) e, portanto, imagino toda a espécie de infortúnios a ocorrerem durante «Música no Coração» (ver este filme é pretexto suficiente para requerer o divórcio, por exemplo, como fez um amigo na Holanda).

O filme-choque da sua vida: Não tenho. Não costumo ficar chocado com nenhum filme. Só com filmes muito maus, vá lá.

Filme do qual possa dizer "a vida é muito parecida com isto": «As Férias do Sr. Hulot», de Jacques Tati. Nos melhores dias.

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